sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Corregedora acusa juízes de SP de esconderem renda.

MINHAS CONSIDERAÇÕES:

Amigos, tem certas horas em que me sinto envergonhado de ser brasileiro.
Parece que não existe uma só saída que não esteja lambuzada pelas fezes fétidas da corrupção.  Entranhada nas vísceras  do governo e que se enraiza por todos os seus membros (pelos três poderes).
Chega!
Não aguentamos mais isso!!! Queremos sentir o perfume da verdade com o aroma da dignidade e que a clave da justiça se faça valer sobre aqueles que como o pior dos cânceres corrói nosso país, que são os bandidos fantasiados de governantes.
Chega de fingir que um chefe de estado não tenha absolutamente nada haver com as maracutaias de seus executivos nomeados.
Até quando vamos suportar vermos na imprensa que monstros que desfalcaram a nação sigam liovres e ilesos assegurados por um código de leis obsoleto e que pune com rigor e impiedade somente aqueles que não dispoem de recursos financeiros para elencar em sua defesa "os melhores" e "mais bem relacionados" defensores do Brasil.
Caminhamos para um basta.
E neste ano de eleição é a hora da VIRADA, do começo de uma nova era, onde o povo reconhece em sí o poder absoluto e usará esta força para colocar nos cargos de confiança do país apenas aqueles que por suas histórias de vida, inspirarem confiança.
Queremos saber a história de cada político, de cada candidato, muito mais do que porpostas e promessas repetitivas.
CLAMA O TEU DIREITO BRASIL!

Thelles Henrique

Matéria abaixo Fonte: MSN / O Estado de São Paulo

No mais recente capítulo do entrave que expôs a divisão e o clima de guerra do Judiciário brasileiro, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, afirmou ontem que quase metade dos magistrados paulistas esconde seus rendimentos e que por trás da crise está um movimento corporativista para enfraquecer o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Em resposta às associações de magistrados, ela disse que essas entidades são 'maledicentes e mentirosas'. 'Este é o ovo da serpente', disse.
Segundo ela, em São Paulo foi descoberto que 45% dos magistrados descumpriram a legislação que obriga os servidores públicos a apresentarem todos os anos sua declaração de renda para que eventualmente ela seja analisada por órgãos de controle, como o CNJ. Em Mato Grosso do Sul, ninguém entregou.
Eliana Calmon repudiou informações divulgadas pelas entidades dos magistrados de que cerca de 270 mil pessoas estariam sob investigação do CNJ. De acordo com a corregedora, foram identificadas 'bem menos' do que 500 transações atípicas realizadas por integrantes do Judiciário, sendo que 150 delas foram detectadas em São Paulo. 'Como é que eu estou devassando 270 mil pessoas? Não há mínima possibilidade de isso acontecer', afirmou.
Ainda de acordo com a ministra, o presidente do Supremo Tribunal Federa (STF), Cezar Peluso, e o ministro Ricardo Lewandowski, não são investigados pela corregedoria do CNJ. No passado eles integraram o Tribunal de Justiça de São Paulo e durante esta semana chegou a ser divulgado que eles teriam recebido até R$ 700 mil relativos a auxílio moradia não pago na época. 'A folha de pagamento examinada é a de 2009 e de 2010. Só. E os ministros do STF já não faziam mais parte do Tribunal de São Paulo nessa época', disse Eliana. Além disso, a corregedora observou que pela Constituição Federal o CNJ não pode investigar ministros do Supremo.
Sigilos -Em nota divulgada anteontem, Peluso sugeriu que magistrados tiveram seus sigilos quebrados. A ministra negou. 'Não houve quebra de sigilo fiscal ou bancário e muito menos devassa e vazamento de informações sigilosas', garantiu a corregedora. Segundo ela, as inspeções são realizadas há quatro anos e que apenas agora, quando a vistoria foi feita em São Paulo, a Associação dos Magistrados Brasileiros reclamou. Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Amapá já passaram pelo processo.
'As investigações patrimoniais começaram na época do ministro Dipp (ex-corregedor) e o problema só surgiu quando chegou em São Paulo', afirmou. 'Esse estardalhaço que estão fazendo de uma decisão eminentemente técnica e que os senhores poderão acessar e verificar, isso é para tirar o foco do que está realmente em jogo, que é a sobrevivência com autonomia do CNJ. Isso é que o foco do corporativismo', disse. A ministra ganhou visibilidade e contribuiu para organizar a reação quando disse que havia 'bandidos de toga' na magistratura.
De acordo com a corregedora, nas inspeções os técnicos não analisam transações bancárias. Ela disse que são examinadas as folhas de pagamento e as declarações de Imposto de Renda. As apurações começam a partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que informa a existência de transações atípicas (no caso de desembargadores, são consideradas as superiores a R$ 250 mil por ano).
Eliana Calmon disse que não conversou com Peluso e Lewandowski sobre a polêmica. 'A questão está judicializada. Eticamente não se deve questionar ou conversar como se fosse um clube de amigos, disse, ressaltando que o tribunal terá de examinar o mérito de uma ação movida pela AMB contra as investigações da corregedoria. As apurações foram suspensas na segunda-feira por uma liminar concedida por Lewandowski. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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